domingo, 11 de dezembro de 2011

Exame de sangue pode detectar
mal de Parkinson

Pesquisadores da Universidade de Lancaster afirmam que baixos níveis de uma proteína no sangue pode ser um indicador precoce da doença.

ALEXANDRE DE MELO


Enfermeira retira sangue de paciente para realização de exame (Foto: Wojciech Wolak/stock.xchng)


Não existe um teste específico para identificar o mal de Parkinson, doença neurológica que afeta os movimentos. O diagnóstico é feito pela exclusão de outras doenças. Um novo estudo, realizado por cientistas do Reino Unido, pode dar pistas sobre como detectar o Parkinson nos estágios iniciais da doença. Os pesquisadores perceberam que baixos níveis no sangue de uma proteína chamada alfa-sinucleína fosforilada (PAS) estão relacionados ao aparecimento da doença.

A equipe da Universidade Lancaster, liderada pelo biomédico David Allsop, estudou um grupo de pessoas com Parkinson e um outro grupo com pessoas saudáveis da mesma idade. O estudo, publicado no jornal da Federação das Sociedades Americanas de Biologia Experimental, mostrou que o grupo com a doença de Parkinson apresentou altos níveis da substância PAS no sangue. “Um exame de sangue para a doença de Parkinson significa saber se uma pessoa tem risco de desenvolver a doença antes que os sintomas comecem”, afirma Allsop. Por enquanto, o teste é só uma ideia. Outros estudos precisam replicar os resultados encontrados pelos pesquisadores britânicos e parâmetros sobre os níveis da proteína precisam ser determinados.

O distúrbio se desenvolve quando neurônios da área do cérebro denominada substância negra (ou substância nigra) morrem ou deixam de funcionar. Essa região do cérebro produz uma substância chamada dopamina, que é um importante mensageiro químico, ou neurotransmissor. A doença de Parkinson costuma aparecer em maior número em pessoas acima de 50 anos. Os sintomas mais comuns são tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos, desequilíbrio, além de alterar a fala e a escrita. O Mal de Parkinson foi descrito pela primeira vez em 1817, pelo médico inglês James Parkinson.

Milhões de pessoas ao sofrem com a mal de Parkinson. No final de sua vida o papa João Paulo II mostrou desenvolvimento lento e progressivo da doença. O ex-lutador Muhammad Ali e o ator Michael J. Fox também sofrem de Parkinson. No Brasil, segundo estimativas da Associação Brasileira de Parkinson, existem 200 mil pessoas com a doença.

terça-feira, 22 de novembro de 2011



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Aproveite!! Todo material elaborado por alunos do Curso de Biomedicina do 7° Semestre - Noturno; da Faculdade Anhanguera de Brasília.
(Fonte: Biomedicina Padrão)

Anemia Falciforme e Malária

Grupo descobre como a anemia falciforme protege contra a malária

Doença modifica glóbulos vermelhos e bloqueia transporte do parasita
Estudo foi publicado pela revista 'Science'

Desde a década de 1940, os cientistas sabem que a anemia falciforme, uma doença hereditária que causa mutação nos glóbulos vermelhos do sangue, protege seus portadores contra a malária. Porém, só nesta semana, com uma pesquisa publicada pela revista “Science”, ficou claro como funciona o processo.
Normalmente o protozoário Plasmodium usa uma proteína chamada adesina para chegar à parte externa dos glóbulos vermelhos, de onde chegam às paredes dos vasos sanguíneos. A partir daí, provocam os problemas neurológicos e circulatórios ligados à malária.
Nas pessoas que têm anemia falciforme, esse mecanismo é bloqueado. O Plasmodium não acessa a parte externa dos glóbulos vermelhos e, por isso, não há infecção. “Todo o sistema de transporte do parasita da malária fica degenerado nessas células”, resume Marek Cyrklaff, pesquisador do Departamento de Doenças Infecciosas da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, um dos autores do artigo.
“Com esses resultados, descrevemos agora um mecanismo molecular que explica pela primeira vez o efeito protetor dessa hemoglobina contra a malária”, completa Michael Lanzer, líder do grupo de pesquisa.


Fonte: g1.globo.com


Escherichia coli: as tecnologias de comunicação e informações disponíveis, contribuem para busca de informações em artigos científicos


Novas formas de pensar, de agir e de comunicar serão introduzidas como hábitos corriqueiros. Nunca tivemos tantas alterações no cotidiano, mediadas por múltiplas e sofisticadas tecnologias. As tecnologias invadem os espaços de relações, mediatizando estas e criando ilusão de uma sociedade de iguais, segundo um realismo presente nos meios tecnológicos e de comunicação.


A Escherichia coli encontra-se largamente difundida na natureza, tendo como habitat principal o trato intestinal de animais de sangue quente, integrando as bactérias do grupo coliforme, subdividindo-se em vários biótipos e sorotipos, alguns dos quais patogênicos em potencial para o homem constituindo-se os alimentos e a água suas principais fontes de infecção. Esse microrganismo é um importante patógeno causador de doença de transmissão alimentar (DTA), apesar de sua incidência relativamente baixa, pode trazer risco a saúde, podendo ser fatal.


Determinadas plantas medicinais ou condimentares podem influir na preditividade dos resultados negativos-verdadeiros/falsos-negativos de pesquisa diagnóstica de E. coli pela atividade de inibição/bacteriostasia .


A técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) é um grande avanço no diagnóstico molecular de microrganismos patogênicos. PCR multiplex, técnica que detecta simultaneamente duas ou mais seqüências de DNA, tem sido utilizada na detecção de E. coli, é importante para detecção disse patógeno em leite e derivados.


Artigos Científicos disponíveis:



As tecnologias de comunicação e informação na escola; relações possíveis relações construídas: www.scielo.br/pdf/rbedu/v11n31/a05v11n31.pdf



Detecção de Escherichia coli 0157: H7 inoculada experimentalmente em amostra de leite cru por método convencional e PCR multiplex: http://www.scielo.br/pdf/abmvz/v60n5/29.pdf



Inibição e inativação de Escherichia coli por extratos de plantascom indicativo etnográfico medicinal ou condimentar: www.scielo.br/pdf/cta/v29n3/a03v29n3.pdf

Filme Gattaca: A Experiência Genética

É um filme produzido nos Estados Unidos em 1997 sob a direção de Andrew Niccol. Baseia-se em preocupações sobre as tecnologias reprodutivas que facilitam a eugenia e as possíveis consequências de tais desenvolvimentos tecnológicos para a sociedade. Num futuro no qual os seres humanos são criados geneticamente em laboratórios, as pessoas concebidas biologicamente são consideradas "inválidas". Vincent Freeman (Ethan Hawke) nasceu sem prepraros genéticos e por isso, é considerado um "inválido". Tem desde pequeno, o desejo de ser um astronauta, mas tem em seu código genético predisposições a doenças que não lhe permitem nada melhor na vida que o emprego de faxineiro. Mesmo assin, consegue um lugar de destaque em uma corporação, escondendo sua verdadeira origem. Mas um misterioso caso de assassinato pode expôr seu passado.


O filme de ficção retrata um tema polêmico relacionado a manipulação genética. Um futuro distante, mas talvez nem tanto assim. Trata-se da manipulação genética, ou seja, a decifração do código genético e suas consequências e/ou implicações diretas na vida do homem e consequentemente de toda a sociedade. Mais do que um filme de ficção científica, Gattaca pode ser visto como um alerta para as várias possibilidades que decorrem da decifração do genoma humano, como a discriminação social pelo fator genético.

Para Saber Mais: Manipulação Genética, envolve a manipulação dos genes num organismo, geralmente fora do processo normal reprodutivo deste. Envolvem frequentemente o isolamento, a manipulação e a introdução do ADN num chamado "corpo de prova", geralmente para exprimir um gene. O objetivo é de introduzir novas características num ser vivo para aumentar a sua utilidade, tal como aumentando a área de uma espécie de cultivo, introduzindo uma nova característica, ou produzindo uma nova proteína ou enzima.
Pela sua natureza, o desenvolvimento da engenharia genética convive com problemas legais e éticos. Um dos principais fatores que exigem um controle rígido pela sociedade organizada, e tem gerado polêmicas ético-morais, é a manipulação do genoma de seres vivos com fins eugênicos, ou seja, a de depuração da espécie. Outro caso é a retirada de células-tronco de embriões humanos, principalmente contrariada por religiões, que consideram o ato uma agressão à vida.
Atualmente já é possível selecionar embriões livres de algumas doenças hereditárias, reduzir a pré-disposição ao câncer e escolher o sexo.


(Fonte: Wikipédia, YouTube).