quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Alerta para os perigos da bactéria Streptococcus Pyogenes
Higienização pessoal e de alimentos é a melhor forma de prevenção



Sciencephotolibary

Após mortes confirmadas em decorrência da bactéria Streptococcus Pyogenes, a população do Distrito Federal está em estado de alerta. Autoridades afirmam que não há motivos para alardes no momento, mas todos estão curiosos para saber um pouco mais sobre a bactéria.

A Streptococcus Pyogenes teve seu primeiro registro na década de 80, com um surto de febre reumática nos Estados Unidos. Desencadeadora de problemas como faringite, amidalite, dores de garganta e algumas infecções mais graves, as cepas invasivas surpreenderam pela severidade antes pouco vista.

A bactéria há tempos está presente em diversos casos e, em cerca de 15% das pessoas que são colonizadas por ela, os sintomas sequer se manifestam. Não se sabe explicar ao certo o porquê de tantas mortes seguidas em decorrência da bactéria no DF e a Secretaria de saúde garante não haver possibilidades de epidemia no momento.

O Infectologista do Hospital Santa Luzia, Marconi Pinhati concorda que, no momento, não há riscos de epidemia. “O que está acontecendo no momento é um surto da bactéria. Na natureza muitas coisas são assim, surgem inexplicavelmente”. No momento, a melhor prevenção é a higienização pessoal e dos alimentos, já que as formas de contágio são de pessoa a pessoa, pelo ar, por secreções como espirro e saliva, e pelo contato com feridas ou lesões na pele.

O infectologista afirma ainda que a vigilância do DF tem proposto o uso de Benzetacil para as pessoas que tiveram contato com pacientes com casos de evolução mais agressivo. Porém admite que, para leigos, a identificação da doença não é fácil. “Os sintomas podem ser facilmente confundidos com o de uma gripe ou uma virose leve. Por isso é importante além da prevenção, ficar atento a qualquer um dos sintomas e principalmente encaminhar a pessoa ao hospital caso sintomas como febre, diarréia, vômitos e lesões na pele forem constantes.

Nos colégios em que as crianças vítimas da bactéria estudavam, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tomou providências com o intuito de orientar professores e responsáveis sobre como proceder. Além disso, as escolas passaram por desinfecção e docentes foram orientados a passar às crianças e aos pais informações sobre a bactéria, formas de contagio, prevenção e sintomas. Os estudantes mais próximos às vitimas foram orientados também a ficarem em observação, especialmente em caso de surgimento de algum dos sintomas da bactéria.

O tempo entre o aparecimento dos primeiros sintomas e o óbito das vítimas foi de aproximadamente cinco dias, o que assusta a população. O infectologista opina, “Acho que no momento o alerta deve se dar entre os profissionais de saúde que atendem nos pronto socorros, atendimentos de emergência e ambulatórios, onde os pacientes serão inicialmente atendidos.”. A subsecretaria de Vigilância à Saúde, já divulgou informe de orientação para a prevenção da doença, e desde setembro o DF está em alerta.

Fonte: Assessoria de Comunicação – Grupo Santa Luzia

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